PEGUEITE
Pegueite, esse personagem que na realidade não sabemos o seu nome de batismo, mas fala-se que era professora aposentada e incorpora-se aos demais desse volume e vamos contar um fato acontecido com ela. Comenta-se que nos tempos dos bondes, ela correu para pegar o bonde fazendo um esforço muito grande, pega não pega, pega não pega, e ao pegar aquele bonde exclamou: pegueite filho de uma égua e ontinuou reclamando ao manobrista do bonde com palavras de baixo calão, porque não havia parado o bonde para ela.
Então alguns passageiros daquele bonde começaram um coro com a voz do além. Pegueite, Pegueite, pegueite. A reação dela foi de imediato e começou a detratar todos os pasageiros do bonde que fazia o trajeto do comércio de nossa cidade.
O pior aconteceu posteriormente, pois a professora ficou impossibilitada de transitar pelo Ponto de Cem Réis, sempre que passava por ali, existia uma voz do além que gritava Pegueite, pegueite, pegueite!!.Ela então começava aquele famoso escandalo em pleno ponto de Cem Réis.
Depois surgiram alguns comentários que Pegueite era uma balzaquiana que não havia se casado, vivia na sua frustação de solteirona sozinha em uma casa antiga na Rua Amaro Coutinho, que fica ao lado do Quartel de Policia Militar de nossa Capital.